sexta-feira, 22 de julho de 2011

Educação no trânsito

Esse daí nem se preocupou com as placas de proibição e orientação
Ao voltar para casa ontem a noite, atravessei uma avenida indo paralelamente a faixa de pedestre e o farol estava aberto para mim. No meio do caminho, um automóvel fez a curva para entrar nessa mesma via e buzinou alucinadamente quando se deparou com um cidadão e sua bicicleta atrapalhando seu caminho. E assim pensou o motorista - "Oras bolas cidadão da bicicleta, desse jeito você será atropelado, e ainda mais, atrapalhou o desenvolvimento de velocidade do meu veículo. Como se atreve a atravessar a rua? Vocês devem esperar nossas máquinas passarem para poderem seguir. Só o que me faltava seria ter de esperar ciclistas e pedestres atravessando as ruas! Ora ora ora!",-  Na verdade, acho que o pensamento dele não foi tão cordial assim, principalmente depois de indicar a ele a faixa de pedestre.

Precisamos sim de ciclovias, semáforos para pedestres, mais espaço e uma série de mudanças nas ruas, mas o principal é a educação no trânsito. Em algumas cidades do primeiro mundo com grande uso das bicicletas, nem sempre existem ciclovias, mas o respeito pela vida e o compartilhamento das ruas continuam.

Ao retirarem a CNH, os motoristas deveriam receber juntamente modos e instruções de respeito as pessoas que estão a  pé e com duas rodas. Quem nunca viu um idoso atravessar a faixa de pedestre e se apressar porque o veículo da transversal iria entrar na via? Essa situação é para lá de ridícula. Um dia desses uma senhora agarrou meu braço e pediu ajuda para atravessar a rua na faixa, pois sabia muito bem dos riscos dessa aventura. Um dia desses fui xingado por um motorista porque eu estava atravessando a rua na faixa.

Com muita paciência e insistência a gente muda isso.
detalhe das placas: motorista nem tomou  conhecimento

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